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Resenha: Death Note - Original Netflix


Death Note é sem dúvidas alguma uma obra prima, tanto mangá, quanto anime, alcançaram excelentes números ao redor do mundo. Devido a esses números, a Netflix se viu obrigada a produzir um filme original sobre o assunto, baseado no mangá original, pode-se dizer uma coisa sobre isso: não precisava Netflix!

O filme conta de maneira rasa questões de relevância mundial, e subestima a inteligência de quem é fã da série tão bem amarrada e surpreendente. Claro que todos esperavam um filme mais corrido que o anime, afinal, são quase 40 episódios com mais de 20 minutos cada, não seria possível produzir algo grande o suficiente para suprir as necessidades exploratórias da obra. No entanto, a Netflix nos entrega um filme com pouco mais de uma hora de duração, cheio de personagens e histórias distorcidas, além de mortes extremamente violentas e regras completamente dispersas da versão original.

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Ryuk, o deus da morte, um shinigami, peça central e ardilosa do escrito e do anime, deleita-se com as tolices da humanidade em querer se tornar Deus, mas nunca interferindo diretamente nas decisões tomadas por Light. Light por sua vez, é extremamente centrado e certo de seus objetivos de se tornar o Deus do novo mundo, onde não existiriam mais criminosos, devido ao poder dado a ele de exterminá-los com o uso do death note. Todo isso vai por água abaixo logo nos primeiros minutos de filme. Encontramos um Ryuk sedento por vingança e manipulador e um Light covarde e cheio de proposições errôneas do uso para o death note.

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Chegamos então no esperado “L”, detetive criminal que desvenda os maiores mistérios do planeta, com personalidade calma, perspicaz e levemente infantil (não se engane “L”é mais maduro que todos os personagens do anime juntos) “L” se torna no decorrer da trama, o personagem mais interessante de se assistir/ler, suas teorias são certeiras e intrigantes, provocantes e astutas. Características estas, totalmente ignoradas na pobre adaptação produzida pela Netflix, lá “L”se tornou um cara obcecado por doces, totalmente desequilibrado emocionalmente e de importância zero para a solução da trama.

Depois de tanta decepção, ainda nos vemos em meio a um desfecho totalmente insignificante, sem nunca Light ter entrado em desespero para pedir ao Ryuk os poderes dos olhos de um shinigami, sem cogitar executar pessoas inocentes pelo simples deleite da loucura que o estava tomando e sem que ele crie sua trama mais do que inteligente, que choca inclusive Ryuk.

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No geral, uma coisa é certa, esse filme poderia simplesmente nunca ter existido, porque a presença dele no catálogo da superpotência mundial que é a Netflix, é o mesmo que colocar anime e mangás em uma caixa e atear fogo!

Qual a sua opinião sobre o filme? Compartilhe! 

GU CIPRY

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