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Resenha: The Last Man On Earth

Hoje eu trago a série The Last Man On Earth, uma série que já tem duas temporadas, sendo a primeira e a segunda com 13 episódios. The Last Man On Earth é exibida no canal FX Brasil.
O que você faria se fosse o último homem ou mulher da Terra?

Phil Miller é o único sobrevivente de um vírus que matou 99,9% da população, e, sozinho, ele tenta encontrar uma forma de viver num planeta sem eletricidade, água encanada e, o mais importante: pessoas. No início da série, Phil percorre todos os estados dos Estados Unidos em busca de sobreviventes, e deixa sua marca em centenas de cidades: Alive in Tucson.
Phil então instala-se numa mansão em Tucson, cidade do Arizona onde nasceu e cresceu, aguardando quem quer que encontre uma de suas placas pelo país e vá até ele. Enquanto espera, Phil rouba museus, explode coisas, saqueia lojas e faz de uma piscina o seu banheiro, além de desenhar rostos em bolas (lembro-me apenas de Gary, seu melhor amigo) e conversar com elas.
Algum tempo depois, o maior desejo de Phil torna-se realidade: uma mulher o encontra. Mas Carol é diferente do que ele queria, e bem mais difícil e complicada do que ele pode lidar, deixando-o louco. Diferente dele, Carol ainda para no sinal vermelho, não quer roubar lojas e odeia o fato de que o banheiro de Phil é uma piscina do bairro. Ela acredita que os dois são as únicas pessoas da Terra, sendo assim, o destino da humanidade depende deles, ou seja, procriação.
Essa é uma das séries mais divertidas que eu já tive o prazer de conhecer, e olhe que eu conheço muitas. Phil e Carol juntos são hilários, principalmente quando eles não concordam um com o outro, e Carol sempre acaba vencendo. Mas o melhor de tudo são as cenas em que Phil está conversando com seus amigos no bar onde eles moram. E é divertido ver que ele trata as bolas como pessoas normais, tanto que até chora quando uma delas é pisoteada ou atropelada.

É fácil imaginar que Phil não é o último ser humano da Terra já no primeiro episódio, se fosse, não haveria nada para contar, pois não teriam outros personagens para relacionarem-se com ele (as bolas não contam, nem mesmo os manequins ou revistas pornôs), então a expectativa de que mais pessoas apareceriam (trazendo consigo vários conflitos) foi o que me fez continuar acompanhando a série, além do fato de eu gostar muito de Carol e Phil. E de Gary.
Enfim, The Last Man On Earth é uma série divertidíssima que tem por trás desse personagem rabugento e egoísta uma pequena lição de moral: não estamos melhores sozinhos. Uma das melhores qualidades do ser humano é a capacidade de comunicar-se com seus iguais e viver em sociedade (mesmo que não funcione), e isso nos é mostrado através de Phil, que, ao longo da série (espero que isso não seja um spoiler), vai percebendo que viver sozinho é ainda pior do que ver a Terra vazia.

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